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Brick: entenda o final do filme alemão da Netflix

“Brick” explode na Netflix e deixa espectadores intrigados com final misterioso

São Paulo – O thriller alemão “Brick” conquistou o primeiro lugar nos rankings globais da Netflix, tornando-se o mais novo fenômeno do streaming. Estrelado por Matthias Schweighöfer, conhecido por “Army of the Dead” e “Oppenheimer”, o filme apresenta uma premissa intrigante que tem gerado discussões intensas entre espectadores.

A produção conta a história de um grupo de pessoas que fica preso em um edifício em Hamburgo após ele ser completamente revestido por uma barreira tecnológica intransponível. Sem explicações dos veículos de comunicação, os residentes precisam encontrar uma forma de escapar vivos do local.

A trama e seus mistérios

O filme acompanha Tim e Olivia, um casal em crise após perder um bebê, que se encontram presos junto com outros moradores e turistas. Gradualmente, descobrem que a parede misteriosa possui características específicas: é magnética, se move e parece ter vida própria.

Durante o desenrolar da trama, os personagens descobrem que alguns residentes fazem parte da organização responsável pela criação da barreira. Tim descobre que o edifício estava sob vigilância da Epsilon, uma empresa de tecnologia, através de câmeras instaladas nos apartamentos pelo superhost Friedman.

O final revelado

O desfecho revela que o muro é um sistema de proteção criado pela Epsilon que foi ativado erroneamente após um acidente ocorrido em um hospital, mostrado no início do filme. Diferentemente do que o vilão Yuri tenta sugerir, não há conexão com vírus ou contaminação – foi apenas uma falha no sistema.

O sistema foi projetado para proteger e impedir que pessoas saíssem de suas casas, mantendo todos isolados. No final, descobrimos que não apenas o prédio principal está revestido, mas todos os outros da cidade também foram tomados pela barreira tecnológica.

Metáforas e significados

O filme apresenta uma clara metáfora sobre como os humanos são dominados pelas próprias criações tecnológicas. Tanto Anton quanto Friedmann, que trabalhavam para a Epsilon, morreram devido ao sistema que ajudaram a criar.

Em termos dramáticos, a história de Olivia e Tim funciona como foco da metáfora. O casal passou quase dois anos juntos após o aborto sem nunca falar sobre o assunto. O medo de lidar com a frustração criou um “muro” emocional que só foi quebrado quando enfrentaram literalmente uma parede física.

Potencial para sequências

Com o final deixando várias pontas soltas sobre a Epsilon e seus funcionários, “Brick” pode seguir o caminho de outros fenômenos da Netflix como “O Poço” e “Dark”, gerando teorias dos fãs e potenciais sequências que explorem mais profundamente os mistérios da empresa de tecnologia.

O filme, que não possui subtileza em suas metáforas, oferece uma reflexão sobre isolamento, tecnologia e a capacidade humana de superar traumas através da união diante de adversidades extremas.